Memória Capixaba

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Memória Capixaba

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VISITANDO BAIRROS E SUBURBIOS
Texto de Adam Emil;
Fotos de Moacyr Silva.

Reiniciamos hoje a Série de reportagens e penetraremos agora pela considerada Zona Norte da Cidade. Forte de S. Joao, Jucutuquara, Fradinhos, Maruipe, Gurigica, etc., pontos visitados pela reportagem da "Folha", nesse trabalho de intensa repercussão, que mereceu do senhor prefeito municipal e da Câmara as mais lisonjeiras referencias.
Somos gratos as manifestações de estimulo e compreensão, que nos levam a empreender o nosso árduo trabalho com maior disposição.
O povo tem nos recebido com afeto e simpatia. Nutre a esperança, muito natural, de ver os problemas principais que tanto atormentam os locais onde reside, completamente solucionados.
Dentro desse espirito de compreensão e boa vontade muito poderemos conquistar. Nos temos a honra de ter empreendido um trabalho jornalístico.

Governo Capixaba inaugura Ceasa e Cesan (1977).

O governo capixaba inaugura mais duas obras que beneficiarão a população da Grande Vitória e todo o estado do Espírito Santo: Abastecimento de alimentos e de água - 1977.

A administração do Governador Élcio Alvares, no Espírito Santo, vem se caracterizando por uma ação objetiva e harmonizada com as metas prioritárias do governo federal, que tem como finalidade a melhoria das condições de vida do homem brasileiro. Para isso, o governo do estado tem recebido o mais decidido apoio do Presidente Ernesto Geisel, que vem cumprindo as palavras que pronunciou em suas visitas à terra capixaba, através dos Ministérios competentes e dos órgãos governamentais. Agora mesmo, mais duas iniciativas da mais alta significação para o abastecimento de gêneros e de água se concretizaram. Por essas e outras, diz-se que o desenvolvimento do Espírito Santo está dividido em duas etapas históricas: antes e depois de Geisel.

Duas obras de vital importância para o Espírito Santo e, especialmente, para a região da Grande Vitória foram inauguradas com a presença do Governador Elcio Alvares, do Ministro do Interior, Rangel Reis, do Ministro da Agricultura, Alysson PaulineIli, do Presidente do BNH, Mauricio Schulman, e diversas outras altas autoridades civis e militares. São dois empreendimentos da CEASA-ES e da CESAN. A primeira, Central de Abastecimento, localizada na rodovia BR-262, km 6,5, no entroncamento com a rodovia BR-101 (Rodovia do Contorno), em Campo Grande, município de Cariacica, e integrante do Programa Nacional de Centrais de Abastecimento previsto na estratégia agrícola do I Plano Nacional de Desenvolvimento e inscrito no contexto das prioridades e metas setoriais do II PND.

Submetida ao controle do Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento — SINAC, cuja gestão compete à Companhia Brasileira de Alimentos — COBAL, a CEASA-ES figura entre as prioridades do I Plano de Desenvolvimento Estadual, tendo sido vinculada à Secretaria da Agricultura do estado. Com uma área total de 118.742m², sendo 9.842 m² de área coberta, ela abrange — além de vias de tráfego, áreas de estacionamento, de expansão e espaços verdes, castelo d'água e reservatório subterrâneo com capacidade para 288.000 litros — um Pavilhão de Permanentes, para alocar mensalmente agentes de comercialização de produtos hortigranjeiros, um Pavilhão de Não-Permanentes, para alocação diária de agentes de comercialização e produtores de hortifrutigranjeiros, um bloco de Administração e Lojas (estas últimas para serviços de apoio e auxiliares, como bancos, insumos, assistência técnica, informação de mercado etc), e uma Portaria para controle geral de entrada e saídas. Pela sua localização, ela atende tanto ao consumo local quanto à exportação para outros centros, além de atuar como um mecanismo disciplinador e regulador da oferta de gêneros alimentícios.

A CESAN — Companhia Espírito-santense de Saneamento — inaugurou o Sistema de Abastecimento de Água da Gr

O menino de rostinho rosado, pele fina e cabelos macios, foi raptado em Cariacica, no Espírito Santo, na tarde do dia 3 de janeiro de 1970.

Alan Kardec guarda muito pouco. Descoberto em Iguaraci, um lugarejo do interior pernambucano a 370 quilômetros do Recife, ele voltou para casa, de onde saiu com quase oito anos de idade, como um desconhecido vendedor de pastéis.

Voltou famoso, carregado nos braços, saudado pela multidão que o aguardava em Vitória. Do tabuleiro de pastéis, pouco se recorda.

A mancha roxa no ombro direito é a marca mais recente, deixada pela lata de água que era obrigado a carregar todos os dias no sertão nordestino. O rosto empalideceu.

Os cabelos perderam o brilho. Pouco desenvolvido para um adolescente de 13 anos e com braços e pernas finos em um corpo dilatado pela verminose, Alan Kardec personifica, no sotaque e na postura, o menino pobre e sertanejo que foi durante os quatro anos e oito meses que viveu em Iguaraci.

O período correspondente ao ano que perambulou em companhia da mulher que o teria raptado ainda não foi bem explicado. O garoto se refere ao episódio resumindo-o numa história fantástica:

"A mulher me levou num jipe preto que saiu andando, andando, por lugares que não sei. O dinheiro acabou e a gasolina faltou e ela pifou. Começou a se encher de cachaça, bebeu, bebeu até que estourou. O homem que dirigia o jipe foi embora. Os urubus vieram para comer a mulher. Chovia, sentei numa pedra e fiquei esperando alguém passar. Aí termina essa história."

SEGUE...

VISITANDO BAIRROS E SUBURBIOS

Dupla fisionomia do bairro - De dia - comercio
movimentado; à noite - solidão e ambiente perigoso.

Texto de Adam Emil;
Fotos dc Moacyr Silva;
(Sexta de uma série).

A Vila Rubim ocupa juntamente com a Ilha do Príncipe e a Volta de Caratoira a primazia de ser um bairro que não pode faltar aos noticiários policiais.
Diariamente, pode-se ler ocorrências ali registradas. Zona despoliciada, sofre, devido ao grande número de botequins e algumas casas de meretricio, a avalanche de malandros de todas as procedências, que transformam o local numa constante "dor de cabeça" para as autoridades.

Suas ruas mal iluminadas dão a impressão de um filme inglês de mistérios. Depois de certa hora da noite senhoritas não devem passar sozinhas pela Vila Rubim, e mesmo acompanhadas; São vitimas de pilherias e de vexames, É o bairro de duas faces.
De dia é a parte mais comercial da cidade, com centenas e centenas de pessoas atarefadas nas mais diversas profissões.

A noite, como dissemos, assemelha-se com os filmes inglêses, onde tudo é mistério, não se sabendo o que poderá acontecer. Crimes com requintes bárbaros tem ali ocorrido. São as duas facetas da Vila Rubim.

Morro do Quadro - Bairro tipicamente Operário (Folha do Povo - 1953)
Os maiores problemas: redes de esgoto, lixo, sujeiras, um grupo escolar.
O povo recebe com simpatia a reportagem do vespertino "Folha do Povo".
Série de reportagens "Visitando bairros e subúrbios" com textos de Adam Emil e fotos de Moacyr Silva.
31 de agosto de 1953.

O nome Caratoíra na língua Indígena significa Montes Altos. O bairro foi batizado por este nome por conta da sua grande altitude e difícil acesso por causa da vegetação que estava presente.

O bairro Caratoíra surgiu em 1922 após a abolição da escravatura no Brasil, com a chamada Lei Áurea estabelecida pela Princesa Isabel no dia 13 de Maio de 1888. Esse fato da abolição da escravatura é um dos grandes motivos pelo surgimento do bairro na Grande Vitória, uma vez que a comunidade começou a ser ocupada por trabalhadores negros que eram submetidos à serviços no Porto de Vitória. Vale ressaltar que após esse fim da escravidão, o povo antes escravizado, não recebeu nenhum amparo governamental, apenas sua libertação, sem direitos a incentivo, educação, moradia, dentre outros.

Diante dessa realidade tortuosa, o povo negro começou a se alocar em morros periféricos às cidades, sem qualquer pavimentação, iluminação, esgoto ou condições mínimas de vivência.

A difícil e desigual história geral do Brasil se repete em Caratoíra.

Devido a alta demanda de trabalhadores no Porto de Vitória, os morros - em especial Caratoíra - começaram a ficar altamente povoados e a desenvolver-se ao redor de barracos.

Apenas em 1962, após 40 anos que o bairro foi formado que houveram obras de pavimentação e calçadas para os moradores do bairro.

Um episódio triste para a história do bairro foi registrado nos anos 60. Durante os anos de 1960 a 1970 surgiram na comunidade algumas casas de prostíbulos, fazendo ser identificado assim, como o bairro sofria, como sofre até nos tempos atuais, a chamada: desigualdade de classes sociais. Resultando de uma falta de oportunidade social, seja de estudar, trabalhar ou ter acesso a um estudo de nível técnico.

Após este período, os prostíbulos foram transferidos, saindo de Caratoíra para São Sebastião. Com isso, o bairro começou a se desenvolver ainda mais e levantar a bandeira da cultura local, sendo em 1973 fundada a Escola de Samba Novo Império e nesse meado, se tornou casa do Clube Náutico do Brasil, um dos mais tradicionais de Grande Vitória - antes do Clube se sediar em Caratoíra, passou pela Ilha do Príncipe e Vila Rubim.

Venceram Os argentinos as duas primeiras provas - o "Espírito Santo" venceu o troféu
Jornal Folha do Povo de 10 de setembro de 1953.
Texto de Adam Emil e fotos de Moacyr Silva

Os argentinos venceram a última prova mas foram desclassificados e a "Taça Cidade de Vitória" ficou conosco.
O batismo do "Capixaba" e do "Espírito Santo".

O barco "Espírito Santo" para se sangrar vencedor da quinta regata taça cidade de Vitória, precisava conseguir o primeiro posto e torcer para que o argentino "Charito" chegasse, em último caso, na quarta colocação.

Texto de Friederick Brum Vieira
Fotos de Sérgio Padua

O Plano Diretor Urbano de Vitória corre o risco de ser rejeitado na Câmara de Vitória. Esta possibilidade existe em função das posições manifestadas por três vereadores, que se colocaram contra o projeto, dispostos a vetá-lo na íntegra; por dois que, embora não tenham se definido claramente ainda, também pendem para esse lado; e por quase todos os demais, que fazem sérias restrições aos principais pontos do PDU.

O prognóstico se torna ainda mais simples se for considerado que com o voto contrário de apenas cinco vereadores o projeto pode cair. Este número perfaz um terço do quórum existente, já que o presidente da Casa não vota. Poderia, assim, ser engavetado um plano que custou cerca de R$ 1,8 milhão e que consumiu anos de trabalho da equipe de técnicos da Fundação Jones dos Santos Neves e de uma consultoria de outros estados.

Em contrapartida, estaria evidenciada a rejeição popular de um projeto que não obteve a simpatia de seus representantes e a falta de entendimento entre os poderes Executivo e Legislativo.

Já protocolado na Câmara, o PDU aguarda agora a decisão de se criar ou não uma comissão especial para estudá-lo, ouvindo técnicos e representantes de órgãos relacionados ao assunto.

Somente depois é que o projeto será enviado às comissões de Justiça e Finanças, onde receberá pareceres e então será votado pelos vereadores. Para a discussão da questão, há a polêmica que foi criada em torno do assunto, em que dois vereadores do mesmo partido já classificaram o Plano como sendo "ditadura" e "socialista", o que, se não diz muita coisa, pelo menos torna evidente que poucos da comunidade leram o projeto até o fim.

Onde havia mangues e miasma está surgindo verdadeira cidade no coração de Vitória.

Jornal diário carioca de sábado dia 14 de agosto de 1954.

O prodigioso esforço dinamismo da família Hilal - já inaugurou os quatro primeiros edifícios de apartamentos.

O governador Santos Neves, Rompendo a fita simbólica, no ato de inauguração, tendo ao lado o senhor Munir Hilal.

Realizou-se, a poucos dias, nesta capital, a inauguração oficial de quatro edifícios de apartamentos que a família Hilal LTDA., fez construir na admirável Praia do Suá, continuando assim as tradições de trabalho e esforço do seu grande saudoso chefe César Hilal.

Entre amigos encontrei cachorros, entre cachorros encontrei amigos.

Um lusitano que se dedica à criação de cães - aspectos curiosos da vida animal - algumas horas com rabanadas à Luzitana, vinhos de indústria caseira.
Reportagem de Adam Emil e fotos de Moacir Silva.
No alto da Fonte Grande, entre seus cachorros amigos, o velho lusitano dedica-se a tarefa de criar boas raças caninas.

A comissão espírito santense de folclore vem, dentro de suas finalidades e razões, intensificando o seu trabalho nos mais variados setores, procurando inclusive, manter e reavivar muitos dos nossos folguedos legitimamente e folclóricos.
Entre esses devem ser salientado a brincadeira de soldar raias e papagaios tão comum entre as nossas crianças.
Há três anos vem sendo realizado, sob o patrocínio daquela comissão, um concurso, destinado a premiar o garoto capaz de empinar o Papagaio em menor tempo.

E existe um entusiasmo contagiante entre a garotada, que fabrica raias de todos os tipos e modelos realizar formas capazes de permitir que a raia se empine com a mínima quantidade de Vento.
Inda no corrente mesmo foi realizado o terceiro desses concursos, no alto do Morro do Cabral, nas imediações da caixa d'água.

21 concorrentes apresentaram-se ao interessante Sertânia tendo a comissão, composta dos professores Guilherme Santos Neves, José Leão Nunes e Renato Pacheco classificado os seguintes garotos:
Primeiro lugar Luiz Guilherme Santos, segundo lugar Osmar passos e terceiro lugar Josimar de Souza e Dilson Santos Lima.

Os prêmios conferidos, por gentileza da empresa Santos de cinemas, foram "permanentes" para os cinemas Glória e Carlos Gomes.
É de se notar, igualmente, o elevado número de famílias e pessoas de nossa sociedade que ocorreram ao alto do morro do Cabral, incentivando os concorrentes e fazendo o mesmo a sua torcida. A restauração da brincadeira anti oportuna medida da comissão espírito santense de folclore, saúva aguardando, assim nossas tradições folclóricas.
No Clichê Os Vencedores do terceiro concurso de raias em companhia da comissão julgadora, exibindo os modelos com os quais conseguiram sua classificação.

Bairros e Subúrbios de Vitória (Folha do Povo - 1953)
Série de reportagens "Visitando Bairros e Subúrbios de Vitória".
Matéria de Adam Emil e fotos de Moacyr Silva para o jornal Folha do Povo - 1953.
Bairros visitados na matéria, seus problemas, reclamações e pedidos dos moradores:
Pesquisa e transcrição: Fábio Pirajá.

A empresa Santos & Companhia tem o prazer de entregar amanhã, com uma homenagem prestada ao destino povo do Estado do Espírito Santo, a sua nova casa de diversões o "Teatro Glória".
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Mensagem do ator Mauricie Chevalier ao Povo Espírito-Santense.
Tenho a subida honra de comunicar-vos que vou inaugurar no dia 20 do corrente, quarta-feira, às 7:30 e 9 horas da noite o Teatro Glória com um dos meus melhores filmes até hoje apresentados ao público brasileiro.
O filme "Tenente Sedutor" será exibido na inauguração do Cine Teatro Glória e muito me ufanará o vosso comparecimento a esse ato de inauguração.
Agradecimentos e saudares Maurice Chevalier.
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DIARIO DA MANHA
Sexta-feira, 15 dejaneiro de 1932
TEATRO GLORIA
Vitoria vai possuir uma das mais suntuosas casas de diversoes do Brasil
Convidado pela firma Santos & Cia., o "Diario da Manha" fez uma visita ao Teatro Gloria, cuja adaptacao acha-se em vias de conclusao.
Em automovel particular, o seu socio Heitor Santos veio buscar-nos a horamarcada.
Lá, fomos. recebidos pelo dr. Marcondes Junior, que é uma das cabecas spensantes da empresa.
Gentilmente ofereceu-se para guiar-nos por todas as dependencias do Teatro.
A nossa impressäo pode resumir-se apenas nisto: o Teatro Gloria é uma cousa maravilhosa.
Sabiamos do esforqo da firma em querer dotar a nossa capital dem uma casa de espetaculos a altura da nossa civilizacao, mas longe estavamos de imaginar que o arrojo da empresa fosse aquele extremo, gastando somas fabulosas para a adaptacao daquilo que ali nos deslumbrava.
Quem poderia pensar, por mais otimista que fosse, que Vitoria viesse a possuir uma das mais suntuosas e artisticas casas de diversoes
Brasil?
Na quadra que atravessamos, toda de dificuidades, vermos o que ali esta concretizado, é motivo para louvores aos realizadores de tal obra.

"Mandei matá-lo porque desgraçou minha família".
Tragédia em sangue na Praça Costa Pereira - Crivado de balas Roberto Oliveira não esboçou um gesto de defesa - Presos em flagrante os pistoleiros - Confissão de Luiz Aguiar, que assume inteiramente a responsabilidade no crime.

A cidade foi abalada ontem às 23 horas e poucos minutos com um Bárbaro assassinato, perdendo a vida estupidamente o senhor Roberto Oliveira.
O crime foi perpetrado em plena Praça da Independência, não tendo o morto podido esboçar a mínima reação.
Dois Pistoleiros tiraram-lhe a vida friamente.

O assassinato ocorreu ontem à noite foi tiroteado à queima-roupa por dois desconhecidos recém-chegados a esta capital.
Eram precisamente 11:15 da noite, quando foram ouvidos estampas de armas de fogo, que atraíram a atenção de quantos estavam naquela praça e imediações, e, por coincidência aproximava-se o término da sessão de cinema no teatro Glória.
Pretendendo Averiguar o que ocorrer a, a nossa reportagem se colocou em prontidão, apurando desde o início que a vítima era o senhor Roberto de Oliveira, casado, de 30 anos de idade, e sócio gerente da "Cobrasma", também conhecido por Roberto Porre???

Os criminosos, Jacinto Rodrigues Alves e Pedro Felisberto Rodrigues, que são primos-irmãos, ambos contando exatamente 23 anos de idade, naturais de Resplendor, Estado de Minas e ultimamente residentes em Nova Venécia e onde dizem exercer a profissão de comerciantes, foram presos quando tentavam empreender a fuga.

Homenagem ao Notável Mazzelli - 1953.

O mais perfeito construtor de barcos de Regatas do país
Após 20 anos de serviço foi aposentado com 900... "Os barcos são a minha grande paixão" - 25 anos de Brasil - sonhos desfeitos.
Texto de Adam Amil e fotos de Moacyr Silva
Jornal Folha do Povo
Vitória 17 de novembro de 1953

Abrimos nossas colunas para uma pequena reportagem com Oreste Mazzelli. Faz questão dos dois "z" e dos dois "l", Mazzelli, como é mais conhecido, é um nome que já atravessou as fronteiras do nosso estado, para se tornar conhecido e admirado no Brasil inteiro, graças a sua reconhecida capacidade técnica como Construtor naval.

Desde o Rio Grande do Sul até o Amazonas onde os barcos construídos por ele singam as águas disputando provas náuticas. Porque mas ele, é, antes de tudo, um emérito artista na difícil execução de desenhos e construção de barcos para Regatas.
Tantas são as suas qualidades de profundo conhecedor do assunto, que foi cognominado como " o mais perfeito construtor de barcos de Regatas do país ", tal a perfeição como executa suas obras.

Cremos que com essa apresentação poderemos, agora, contar algo a respeito de sua pessoa.
Conta atualmente 56 anos de idade, é casado, residindo em companhia da família numa pequena, porém confortável casa no Forte de São João.
Já está aposentado e recebe a irrisória quantia de 900 Cruzeiros. É Deveras lamentável que um grande técnico como ele, com uma folha de serviços valiosos, receba, após 20 anos, tão insignificante. Enfim...

Mesmo aposentado, mas ela não esquece dos Barcos e das amizades que tem no Saldanha da Gama.
"Os barcos são a minha maior paixão na vida". Quem quiser encontrá-lo é só ir a garagem saudanhista.
Desde às 5 horas da manhã, lá está ele apreciando os tiros das guarnições ou, senão, nas oficinas construtoras do Clube.
E foi justamente numa dessas manhãs, em que tivemos que ir corujar os treinos Alves rubros, que encontramos o Mazzelli e resolvemos fazer o presente trabalho.

Atualmente é uma espécie de supervisor técnico, por quanto de estar aposentado não pode construir com as suas próprias mãos os barcos.
É obrigado a limitar-se a olhar e dar as instruções.
"Aliás sempre encontrei dificuldades em conseguir Operários especializados na construção de barcos. Esse é o motivo do convite do presidente Alberto sarlo para que eu prestasse os meus serviços do clube como uma espécie de supervisor técnico da oficina."

Caratoíra à vista.
Prostíbulos, mato, lixo, Águas estagnadas e as mazelas da população.
Bairros e Subúrbios de Vitória (Folha do Povo - 1953)
Série de reportagens "Visitando Bairros e Subúrbios de Vitória".
Matéria de Adam Emil e fotos de Moacyr Silva para o jornal Folha do Povo - 1953.
Bairros visitados na matéria, seus problemas, reclamações e pedidos dos moradores.

No Bairro do Contorno em 1953, faltava água, esgoto, iluminação, na verdade falta tudo! Matéria do Jornal Folha do Povo.

Bairros e Subúrbios de Vitória (Folha do Povo - 1953).
Série de reportagens "Visitando Bairros e Subúrbios de Vitória".
Matéria de Adam Emil e fotos de Moacyr Silva para o jornal Folha do Povo - 1953.
Pesquisa e transcrição: Fábio Pirajá.

A primeira vez que o Pico do Itabira foi alcançado em 1947, se tornou num fato histórico. Após 19 dias de escalada, os alpinistas que conquistaram a pedra foram recebidos como heróis em Cachoeiro, com direito a carreata.

Na ocasião, a pedra era considerada a mais difícil do País em escalada.
E cada relato de alpinistas que enfrentaram dificuldades na montanha reforça sua fama. Numa ocasião, escaladores foram surpreendidos por um incêndio enquanto tentavam alcançar o topo.
Com o calor intenso, pedras se soltaram da parede, atingindo um dos escaladores que ficou cego.

A conquista de 1947 contou com seis escaladores cariocas liderados pelo alpinista Silvio Mendes, que chegaram a Cachoeiro de trem pela Ferrovia Leopoldina, conta o chefe de escoteiros e alpinista Márcio do Nascimento Santana.

A equipe pediu apoio ao prefeito, que os atendeu, mas pediu que o cachoeirense Amâncio Silva estivesse no grupo.
Eles alcançaram o pé da montanha com caminhonete tracionada e mulas. Ao término da escalada, a conquista foi comemorada com fogos de artifício lançados do cume. Na cidade, o som foi replicado pelas sirenes das fábricas.

Quando os sete alpinistas desceram a montanha, foram conduzidos como heróis em carreata até o centro da cidade.

Um marco do início da escalada capixaba foi a conquista do Pico do Itabira (em Tupi Guarani, Pedra Empinada), em Cachoeiro do Itapemirim no ano de 1947, conseguida pela equipe do carioca Sílvio Mendes.

Foram inúmeras tentativas e várias semanas até atingir o cume. A via Silvio Mendes com 550 metros foi considerada por muitos anos a mais difícil do Brasil. Daí em diante outras grandes rochas do estado viraram sonho de consumo da nata da escalada nacional. O apogeu destas grandes conquistas ocorreu nas décadas de 70 e 80.

O Inspector interino da Alfandega desta provincia para conhecimento de quem competir, manda dar publicidade ao Regulamento do porto desta capital que abaixo se segue.

Inspectoriada Alfandega da Provincia do Espirito Santo, 24 de Janeiro de 1867.
O Inspector interino - Urbano de Moura.

REGULAMENTO DO PORTO DA CAPITAL DA PROVINCIA DO ESPlRIT0 SANTO ORGANISADO EM VIRTUDE DO ARTIGO 352 DO REGULAMENTO DAS ALFANDEGAS DE 19 DE SETEMBRO DE 1860.— APPROVADO POR AVISO DO MINISTERIO DA FAZENDA DE 26 DE NOVEMBRO DE 1866, E MANDADO EXETAR POR PORTARIA DA THESOURARIA DE FAZENDA DE 9 DE JANEIRO DE 1867.

CAPITULO 1

Do PORTO, ANCORADOURO E REGISTROS.

Artigo 1— O porto da Capital da Provincia do Espirito Santo, sErá dividido em quatro ancoradouros distinctos, alem do de fabrico e outros creados pela Capitania do Porto.

1 - O de quarentena, situado entre a ilha do Boi e o forte Piratininga, servirá para as embarcaçoes detidas pela visita de saude, na forma do Regulamento da hygienne publica.

2 - O de franquia, collocado entre a ponta do morro de São João e o caes do Batalha, servirá para as embarcaçoes que derem entrada por
arribada, para os fins especificados no Artigo 339 do Regulamento das Alfandegas.

3 - Os de carga e descarga, sendo a meio canal de distancia do litoral, em frente ao caes do Santissimo, até o Porto dos Padres, de maneira que fiquem dispostos em paralellas e isoladamente, servirão, o primeiro, para as embarcações que, tendo sido desembaraçadas, tiverem de carregar; e o segundo, para as que derem entrada por inteiro.

Artigo 2 — Os barcos costeiros, ou de cabotagem, depois de descarregarem os generos estrangeiros sugeitos á fiscalisaçao, tomarao o ancoradouro que lhes convier, fóra dos quatro acima referidos, mas em distancia tal, que seja facil a ronda e vigia d'elles, e o transito commum (artigo 351 do Regulamento).

Artigo 3 — As embarcaçóes que precisarem de fabrico, depois de desembaracadas pela Alfandega, tomarao os competentes ancoradouros, na forma do Rgulamento n. 447 de 19 de maio de 1846, salvo se os concertos forem pequenos, e podérem ser feitos nos mesmos ancoradouros em que se acharem, precedendo para isso licença do Inspector da Alfandega e do Capitao do Porto (artigo 353).

Eleita a Senhorita Ruth Alves de Carvalho no Concurso "A Mais Linda Mulher do Espírito Santo".
Revista Vida Capichaba - Concurso de Beleza de 1926.

28 de fevereiro de 1926
Revista Vida Capichaba
Qual a mais linda mulher do Estado do Espírito Santo?

Fica encerrado, com o presente cupom, o nosso concurso de beleza o cupom, que publicamos nesta edição, encerra definitivamente o nosso concurso de beleza, cujos últimos votos aceitaremos até o dia 15 de Março entrante, sem mais prorrogação.
E posse de todos os cupons, devidamente votados passa-los-emos as mãos da digna comissão julgadora, que fará a classificação final e definitiva.
No dia 3 de abril vim do Ouro, sábado de aleluia, serão entregues os prêmios às vencedoras cujos clichês publicaremos brevemente.

Atendendo a diversas solicitações, que nos tem chegado do interior, resolvemos transferir o encerramento deste concurso, impreterivelmente para o dia 21/08. Nessa época, far-se-á a apuração geral e definitiva de todos os cupons recebidos, sobre a alta responsabilidade da comissão, cujos nomes já declaramos, anteriormente.

Às vencedoras, além de lhes publicarmos os clichês em página de honra, serão oferecidos valiosos mimos.

Sobre o projectado prolongamento da linha de bondesda Praia Comprida - 1928.

Escreve-nos pessoa que se interessa pelo desenvolvimento da nossa capital:
"Illustrada Redacção. — Cordiaes saudações".

Li, outro dia, um abaixo assignado de moradores da Praia Comprida, no qual so fazia um appello a quem do direito, para que se prolongasse a linha de bondes até a Ponta Formosa ou, antes, até as proximiiades do local denominado Chacara do Calmon.

Há, na Victorla, varias medidas necessarias ao desenvolvimento da viacao por traccao electrica. Na praça Costa Pereira, por exemplo, seria vantajoso que corresse uma linha, a qual, vindo da rua 7 de Setembro, passasse em frente ao "Carlos Gomes" e, dando alli uma volta á direita, entrasse, afinal, na Avenida Capichaba, torcendo para o lado que corre até a Praia Comprida.

Todos esses melhoramentos e outros são perfeitamente louvaveis, mas nenhum desperta tanto o interesse publico como a continuação da linha da Praia Comprida até a Chacara do Calmon.
Como vimos no abaixo assignado, esse prolongamento está dentro das forças do contracto, celebrado entre a companhia exploradora dos serviços do energia eletrica e o governo do Estado.
Accresce que se trata de um bairro crescente florescimento, dotado de edificacões elegantes que vão ali surgindo diariamente, sendo, de resto, o que, da aristocracias victoriense, tem todas as preferencias.

Que se adiem, pois, todos os outros melhoramentos mais ou menos reclamaveis pelo conforto geral da nossa população, mas não se protele esse que prestará indubitavelmente serviços vaiosos e dará commodidades de vulto aos moradores dali, como attrahirão para tão agradavel retiro innumeros visitantes e não pequeno numero de outros tantos futuros moradores.

São meus caros redactores, as singelas apreciacoes que, advogado officio do bem publico, apresento ao julgamento daquelles que estão munidos dos competentes poderes para a effectunação dos melhoramentos que indiquei.

Acceitem, srs. redactores, os protestos da minha estima e consideração.
Victoria, 17-06-1928.

Visitantes da exposição, sequiosos de sondar "le environs" de Paris por um óculo, lá de cima da Torre Eiffel, não eram menos assiduos os visitantes do Pavilhão brasileiro.

Toda a gente que ali foi, e ao pavilhão do Brasil fez sua visita, viu, na vitrine das sedas e tecidos a belíssima amostra remetida pelo senhor Virgílio Lambert, de Santa Teresa e para associar a ideia da delicadeza a do vigor e tirar da comparação consequências exatas examinou avidamente as coleções de madeiras retidas pelos senhores Barbosa Atalaya, Doutor Athaíde, Doutor João Maia, Silva Braga, Grêmio do Espirito Santo, Grêmio Cachoeirano, Miranda Jordão, Basílio Emílio, F. dos Santos Machado, Bernardino Malta, Novaes Campus, J.M. Nunes Ferreira, Francisco Passos, Alvarenga Rosa (este cidadão, já falecido remeteu a Sociedade Espirito-Santense de Imigração, que enviou para Paris, além do mais, " une bibliotheque avec échantilons de bois en forme de livre), Sociedade Espirito -Santense de Iimigração, Francisco Tagarro, Martinho dos Santos e outros.

"Echantilons de bois" era a frase pronunciada a cada passo, naquele templo da indústria e das artes, ao depararem os visitantes com os quadradrinhos de arapoca, arariba, guarabu, pequiá, pau-rosa, óleo vermelho etc.

"Echantilons" disto, "échantilons" d'aquilo; os pequenos a acharem adaptáveis aqueles "morceaux du bois" para caixinhas e outras coisinhas mais e os homens, os industriais, a interrogarem a procedência das belíssimas amostras.

"Espírito Santo au Brézil" respondia-se-lhes e muitos tomavam notas instrutivas...

Em outras seções examinou-se dois chapéus: um de palha de milho, outro de fitas de madeira remetidas pelo Clube Cachoeirano (Itapemirim), resina de bicuíba, fayas de Santo Inácio, anda-assu angelim, folhas medicinais enviadas de Viana pelo senhor Nunes Ferreira e outros casulos de bicho-da-seda, oferecidos pelo senhor Lambert; fio de ticum pelo senhor Basílio Leal, cápsulas de algodão branco e amarelo pelo senhor Santos Machado, paina de seda pelo senhor J. Maia, óleo de copaíba pelo senhor Nascimento, casca de quina pelo senhor Novaes, bálsamo indígena e gengibre pelo Senhor Doutor Getúlio Serrano, tônico para o cabelo pelo senhor Vicente Gomes, já falecido; arroz pela Sociedade de Imigração; "arrow-root" pelo senhor Henrique Coutinho; e para não repetir passamos nomes de expositores e de amostras expostas e chegamos "aux échatilloas du café".

Maria José Leone, conhecida como Zezé Leone, tinha 19 anos quando venceu o concurso em abril de 1923. Ao todo, 319 mulheres participaram da disputa, realizada no Rio de Janeiro, que à época era a capital do país.
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O primeiro verdadeiro concurso de belleza nacional realizado no Brasil (o de 1922 foi apenas um concurso de photogcnia, visto que ao jury somente foram apresentadas as photographias das candidatas, e é bem conhecida a parcialidade da machina photographica), si, na maioria da nossa população, despertou ardente enthustasmo, como provam os muitos milhares de voto acumulados em varios nomes suffragados, provocou tambem, em meios mais restrictos, nao poucas censuras.

A modestia, o pudor, os sentimentos religiosos, foram e frequentemente invocados, chegando mesmo a obstar a apresentação de algumas eleitas.
Taes censuras se nos afiguram privadas de justiça. Acoiemem-nos, embora, de frio scepticismo, lealmente confessamos nossa incredulidade na união consciente da modestia á belleza.

Teria, talvez, sido possivel esse enlace nas éras remotissimas em que o homem primitivo não descobrira ainda a arte de laminar e polir os metaes, e em algum inhospito rincão do mundo primevo, em cujo arido solo não se espelhasse um lençol dagua crystalina—longinquo antepassado dos espelhos; porque, bem nol-o faz suppor a lenda de Narciso, definhando na auto contemplação, a vaidade é, pelo menos, tão antiga quanto os lagos tranquillos, que primeiro reflectiram a belleza.

1979 - No velho prédio de pedras da Avenida Nossa Senhora de Copacabana n.° 2, no Rio de Janeiro, o entra-e-sai é incessante. Na sala espaçosa do apartamento 202, umas vinte pessoas esperam pela cura das mãos do parapsicólogo Roberto Lengruber. No corredor, a ansiedade se mistura com desolação, depois que a secretária Alba, uma senhora gorda e risonha, anunciou pela décima vez que "as consultas estão suspensas até final de maio". Mal conseguindo levantar o braço direito, um senhor de sessenta anos reclama:

"Viajar mais de doze horas para ouvir isso, é demais! Ele tem que tirar a minha dor!" Lá dentro, num pequeno quarto atapetado de azul-violeta, Lengruber está sentado num banquinho de madeira. Alheio ao burburinho das pessoas na sala de espera, ele coloca a mão direita no joelho do industrial Antônio Renaux Resende. Fecha os olhos. Minutos depois torna a abri-los. Retira a mão. O paciente começa a andar. "Estou curado!" O telefone não pára de tocar. Dona Alba decide, afinal, tirar o fone do gancho. Encaminha-se até a porta, onde mais de cinqüenta pessoas tentam uma consulta, e avisa: "Estou cansada de dizer: não há mais horário para ninguém?'

Com a simples colocação da mão na parte afetada, Roberto Lengruber tem obtido excelentes resultados entre os seus clientes. Ao contrário de Nero, que nada cobra, ele recebe 500 cruzeiros por consulta.
Capixaba, da mesma terra de Roberto Carlos (Cachoeiro de Itapemirim), Roberto Lengruber procura abrir um debate amplo sobre a parapsicologia e a legalização das atividades paranormais que em nada prejudicam a Medicina. Ele aceita qualquer tipo de desafio.

Praia do Sol
Vendas em Brasília: Empreendimentos Minas Espírito Santo S.A.

Eu pagamento é super facilitado!!!

1460 lotes já vendidos na grande cidade Balneária que se ergue junto a Guarapari- etapa de Brasília será agora iniciada.

Visando erguer no Brasil uma grande cidade Balneária nos moldes das existentes na Riviera francesa um grupo de conceituados homens de negócios de Minas e do Espírito Santo está construindo no litoral capixaba a Praia do Sol.
Para levar avante o empreendimento os idealizadores da Praia do Sol constituíram a empre EMESA - Empreendimentos Minas-Espírito Santo S.A. adquirindo uma larga faixa de terra junto ao Atlântico, em meio a uma das mais fascinantes do Brasil.
Rigorosamente planejado por conhecidos arquitetos mineiros, o loteamento da Praia do Sol tem chamado a atenção não só dos que veem no projeto, mas também dos que já estiveram no local das obras, entre a cidade de Vitória e Guarapari.
Todos são unânimes em afirmar que melhor localização não seria possível encontrar no Brasil para a execução da grande Ideia: uma extensa faixa de praias belíssimas, com Areias medicinais, e o azul do Atlântico a dominar tudo.
Uma das grandes atrações do lugar: a abundância de peixes. Por todas essas características a praia do sol vem sendo considerada como local ideal para fins de semana e para períodos de férias.

Ritmo acelerado

O lançamento dos lotes da Praia do Sol foi um verdadeiro sucesso em Minas e no Espírito Santo, com 1460 pessoas se tornando proprietárias em menos de 120 dias para o êxito das vendas muito contribuiu A beleza do local, a maneira Racional com que estão criando a cidade Balneária e a seriedade dos homens que aparecem à frente do empreendimento todos eles largamente conhecidos nos meios econômicos financeiros de Minas e do Espírito Santo.
Hoje, o movimento na Praia do Sol é intenso. Centenas de operário se entregam a tarefa de executar as obras de urbanização da área. Máquinas possantes rasgam a terra, abrindo ruas e avenidas. Os trabalhos de a jardinamento e arborização também já foram atacados e um dos grandes pontos de atração da Praia do Sol - um modernismo hotel - terá suas obras iniciadas no próximo mês.

Conforto

A preocupação dos lançadores da Praia do Sol é dar andamento às obras com a máxima rapidez e com a mais rigorosa observância do projeto elaborado. Redes de esgoto e de luz já estão sendo providenciadas, assim como a abertura de vias de acesso a loteamento. Tudo que se faz na Praia do Sol tem um sentido: dotar o local de todas as condições de conforto exigidas pelo homem moderno. E as obras estão sendo executadas com "ritmo Brasília".

Acesso fácil

Uma estrada junto ao litoral liga Vitória à praia do sol. A viagem é feita em menos de 30 minutos pela BR-5. Com a construção da BR -31 - anunciada para breve - a Praia do Sol ficará apenas 6 horas de Belo Horizonte, encurtando consideravelmente o tempo gasto atualmente para viagem.

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