O disparate da "vacina" e do certificado COVID - Raquel Varela

Comentário habitual da historiadora Raquel Varela na rubrica periódica da RTP3, "O último apaga a luz".

“Sobre as novas medidas do Governo, é preciso desde logo perguntar qual a legalidade de um empregado de restaurante ser transformado em fiscal de saúde.

Em que momento é que, sob que situação fosse, autorizamos esta distopia antidemocrática, que corroi as relações sociais de confiança e bem estar entre a população? Isto numa altura em que as camadas mais frágeis estão amplamente vacinadas.

Deixo aqui parte da carta de Jorge Torgal ao Director do Público, o Prof. Torgal, catedrático, foi o primeiro responsável de um mestrado em epidemiologia em Portugal e director na Uni Nova 20 anos do Departamento de Sáude Pública: "O diário de 6 de Julho, apresenta A FRASE : "Não estamos a atingir a linha vermelha: estamos a ultrapassá-la", Manuel Carmo Gomes, (numa reação ontem aos últimos números da pandemia).

Gostaria que os leitores tivessem a noção de que os elevados números de infecção são irrelevantes e que no meu entender, de médico e Professor de Saúde Pública, a evolução da epidemia nacional de Covid-19 é muito positiva.

O número de mortes pela doença é muito baixo ( compare-se com as mortes por pneumonia, por enfarte do miocárdio ou por acidente vascular cerebral, em 2019, respectivamente 90 por semana, 80 por semana e 211 por semana), e o número de internados pouco significativo.

E a vacinação progride a um ritmo elevado, pelo que as mortes e os internamentos não irão aumentar.

A pandemia em Portugal não exige mais medidas de contenção da vida social."