Não venham com conversinha libertária

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No dia 26 de Agosto, o Ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, foi convidado para palestrar em um evento sobre criptomoedas no Rio de Janeiro. Durante a palestra, Franco compara as moedas criptográficas a empresas offshore, indicando que é possível utilizá-las para "esconder dinheiro do fisco", como se esconder dinheiro de fiscais fosse algum tipo de crime.
Na presente semana instalou-se uma polêmica a cerca de um projeto de lei supostamente destinado a criminalizar as fake news. Com a recente aprovação do projeto ficou definido que o réu enquadrado nesse crime pode ser condenado de 2 a 8 anos de reclusão, fora o aumento de 1/6 se o réu utilizar de pseudônimo ou anonimato. Os defensores da lei hedionda utilizam uma estratégia infantil de bem contra o mal, dizendo que os críticos da matéria são defensores das fake news, mas será que isso se sustenta? Vejamos a redação vigente aprovada pelo congresso:
Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, de investigação administrativa, de inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.