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O poema "Para Minha Mãe" de Edgar Allan Poe é uma bela e comovente homenagem à sua mãe biológica e à sua sogra, Maria Clemm. O poema explora temas de amor, perda, saudade e gratidão.

Poesia "Para minha mãe" [Edgar Allan Poe]

Porque eu sinto que, nos céus acima,
Os anjos, sussurrando uns para os outros,
Pode encontrar, entre seus ardentes termos de amor,
Ninguém é tão devocional quanto o da “Mãe”,
Portanto, por esse querido nome eu te chamo há muito tempo -
Você que é mais que mãe para mim,
E encha meu coração, onde a Morte te instalou
Ao libertar o espírito da minha Virgínia.
Minha mãe – minha própria mãe, que morreu cedo,
Era apenas a minha mãe; mas você
É mãe daquele que eu tanto amei,
E assim são mais queridos que a mãe que conheci
Por esse infinito com que minha esposa
Era mais caro para minha alma do que sua vida anímica.

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Os poemas de Silverstein são frequentemente humorísticos, irreverentes e habitados por personagens inventados, como o "Bloath" em Onde Termina a Calçada, que habita "[n]a vegetação rasteira" e "se alimenta de poetas e chá." A poesia e histórias de Silverstein são acompanhadas por suas ilustrações simples, porém enérgicas, em caneta e tinta. A Árvore Generosa, uma fábula sobre um relacionamento ao longo da vida entre um menino e uma árvore, tornou-se um clássico no cânone da literatura infantil e vendeu mais de cinco milhões de cópias.

Poema "Onde a Calçada Termina" [Shel Silverstein]

Existe um lugar onde a calçada termina
e antes que a rua comece,
e ali a grama cresce macia e branca,
e ali o sol queima brilhante carmesim,
e ali o pássaro da lua descansa de seu voo
para se refrescar no vento de hortelã.

Vamos deixar este lugar onde a fumaça sopra preta
e a rua escura serpenteia e se curva.
Além dos buracos onde crescem flores de asfalto
vamos caminhar com passos medidos e lentos
e observar para onde apontam as setas brancas de giz
para o lugar onde a calçada termina.

Sim, vamos caminhar com passos medidos e lentos,
e iremos para onde as setas brancas de giz apontam,
pois as crianças, elas marcam, e as crianças, elas sabem,
o lugar onde a calçada termina."

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Poema "Canção do Harpista" [Goethe]

Quem se isola, logo está só,
pois a todos vive-se ao redor;
cada um vive e ama só,
e deixa-o com sua dor.

Ah, o homem, em sua solidão,
com frequência torna-se um tolo;
e ele pensa e pensa e não encontra
a verdadeira conexão.

Deixe ir, deixe ir,
mesmo que seja todo o meu ganho!
Deixe ir, deixe ir,
você sabe do que estou falando.

Ah, aquele que não se conhece erra
e busca uma forma sem forma;
ele não percebe como a barba do sábio
agradará ao tolo.

Deixe ir, deixe ir,
mesmo que seja todo o meu ganho!
Deixe ir, deixe ir,
você sabe do que estou falando.

O que mais o homem pode desejar,
o que mais pode desejar na Terra,
além de amar e cantar,
e tornar-se uno com o universo?

Deixe ir, deixe ir,
mesmo que seja todo o meu ganho!
Deixe ir, deixe ir,
você sabe do que estou falando.

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Charlotte Brontë e suas duas irmãs, Emily e Anne, são três dos principais nomes da #literatura inglesa do século XIX. Enquanto Charlotte escreveu o clássico #poema Jane Eyre, Emily e Anne foram autoras respectivamente de Morro dos Ventos Uivantes e A senhora de Wildfell Hall.

#poesia "A Solidão" [Charlotte Brontë]

Em solidão meu coração se aflige,
Sem amigos, sem amor, sem ninguém para amar.
Mas a natureza me oferece refúgio,
E em Deus encontro força para continuar.

As árvores murmuram segredos ao vento,
As flores me contam histórias de amor,
E os pássaros cantam canções de esperança,
Que me aquecem o coração e me dão paz.

Olho para o céu azul e infinito,
E sinto a presença de Deus em mim.
Ele me guia e me protege,
E me dá a força que preciso para viver.

Sei que não estou sozinha neste mundo,
Que Deus me ama e me cuida.
E com essa fé no coração,
Posso enfrentar qualquer desafio.

A solidão pode ser um fardo pesado,
Mas também pode ser uma oportunidade de crescimento.
Posso aprender a me amar e a me valorizar,
E a encontrar a felicidade dentro de mim mesma.

Com o tempo, a solidão vai se dissipar,
E eu encontrarei o amor e a companhia que tanto desejo.
Mas até lá, me agarro à minha fé e à minha esperança,
E agradeço a Deus por tudo que Ele me deu.

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Uma das obras mais famosas da #poetisa portuguesa Florbela Espanca, publicado em 1932. O #poema explora os temas da dor, da solidão, da morte e da #poesia como forma de expressão das emoções mais profundas.

Poesia "Livro de Angústia"[Florbela Espanca]

**I**

Sou a sombra de um sonho que já foi,
Um espectro dum amor que já morreu,
Um eco de uma voz que já se calou,
Um perfume duma flor que já murchou.

**II**

Sou o abandono em meio à multidão,
A solidão num mar de solidões,
A saudade dum bem que não voltou,
As cinzas dum lar que se desfez em brasões.

**III**

Sou a folha seca ao vento que a leva,
A onda errante que se perde no mar,
A gota d'água que a chuva dissolve,
A estrela errante que não tem lar.

**IV**

Sou a noite sem luar e sem estrelas,
O dia sem sol e sem calor,
A primavera sem flores e sem aves,
O outono sem folhas e sem cor.

**V**

Sou o silêncio que a dor impõe,
O grito que a alma não solta,
A lágrima que o pranto não derrama,
A dor que o coração não revolta.

**VI**

Sou a sombra do que fui e já não sou,
O fantasma do que já não posso ser,
A lembrança dum bem que já não tenho,
A saudade dum amor que já não vi.

**VII**

E a cada verso que escrevo,
Cai uma lágrima quente,
E a cada lágrima que choro,
Nasce um verso dolente.

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Wendell Berry é conservacionista, agricultor, ensaísta, romancista, professor de inglês e poeta. Ele nasceu em 5 de agosto de 1934 em Henry County, Kentucky, onde agora mora em uma fazenda. O New York Times chamou Berry de "profeta da América rural".

Quando o desespero pelo mundo cresce em mim
e eu acordo à noite com o menor ruído
com medo de o que a minha vida e a dos meus filhos
possa ser, vou até onde o pato-carolino repousa
na sua beleza sobre a água e a grande garça se alimenta.
Entro na paz das coisas selvagens que não sobrecarrega
a sua vida premeditando o pesar.
Chego à presença da água tranquila.
E sinto acima de mim as estrelas ocultas durante o dia
esperando com a sua luz.
Durante algum tempo descanso na graça do mundo,
e sou livre.

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É negro o destino e mais fundo que qualquer depressão marinha.
Sobre qualquer homem que caia
Na primavera, flores desejosas do dia aparecendo,
Avalanche desabando, branca neve sobre a face das rochas,
De abandonar sua casa

Nenhuma mão de suave nuvem pode impedi-lo, retido por mulheres;
Mas esse homem sempre vai,
Entre guardadores de lugares, entre árvores da mata,
Estranho para estranhos sobre úmidos mares,

Casas para peixes, água sufocante,
Ou solitário no abatimento como no bate-papo,
Junto aos riachos encrespados,
Um pássaro obcecado, um pássaro inquieto
Lá a cabeça pende para diante, cansada ao anoitecer,
E sonhos com o lar,

Acenando da janela, espalham boas-vindas,
Beijos de esposa sob lençol de solteiro;
Mas despertando vê
Bandos de aves sem nome para ele, vozes através do vestíbulo
De novos homens fazendo outro amor.

Salvem-no da hostil captura,
Da salto súbito do tigre numa esquina;
Protejam sua casa,
Sua casa ansiosa onde os dias são contados

Do relâmpago protejam,
Da ruína gradual se espalhando feito mancha;
Convertendo números de vagos para certos,
Tragam alegria, tragam o dia do seu retorno,
Sortudo com o dia se aproximando, com a iminente aurora.

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Não há filha da beleza
Com mágica como a tua
E, tal música nas águas,
Tua voz em mim atua:
Quando, com seu som vem motivar
O encantado oceano a vacilar,
As ondas pairam calmas e brilhando
E os ventos em sossego divagando:

E a lua à meia-noite elaborando
Seu luzente colar sobre a descida;
O seio docemente palpitando
Como criança adormecida:
Assim o espírito inclinado a ti
A fim de ouvir e adorar a ti
Com plena mas suave comoção,
Como o inflar do oceano do Verão.

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A luz irrompe onde nenhum sol brilha;
onde não se agita qualquer mar, as águas do coração
impelem as suas marés;
e, destruídos fantasmas com o fulgor dos vermes nos cabelos,
os objetos da luz
atravessam a carne onde nenhuma carne reveste os ossos.

Nas coxas, uma candeia
aquece as sementes da juventude e queima as da velhice;
onde não vibra qualquer semente,
arredonda-se com o seu esplendor e junto das estrelas
o fruto do homem;
onde a cera já não existe, apenas vemos o pavio de uma candeia.

A manhã irrompe atrás dos olhos;
e da cabeça aos pés desliza tempestuoso o sangue
como se fosse um mar;
sem ter defesa ou protecção, as nascentes do céu
ultrapassam os seus limites
ao pressagiar num sorriso o óleo das lágrimas.

A noite, como uma lua de asfalto,
cerca na sua órbita os limites dos mundos;
o dia brilha nos ossos;
onde não existe o frio, vem a tempestade desoladora abrir
as vestes do inverno;
a teia da primavera desprende-se nas pálpebras.

A luz irrompe em lugares estranhos,
nos espinhos do pensamento onde o seu aroma paira sob a chuva;
quando a lógica morre,
o segredo da terra cresce em cada olhar
e o sangue precipita-se no sol;
sobre os campos mais desolados, detém-se o amanhecer.

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Sempre nos pedem
para compreender o ponto de vista do próximo
não importa quão ultrapassado,
tolo e insolente ele seja.

Pedem para enxergar
com bondade
todos os erros e desperdícios,
principalmente se essas pessoas forem velhas.

mas envelhecer é o resultado
das nossas ações.
Elas envelheceram mal porque
viveram fora de foco,
se recusaram a entender.

não é culpa delas?

de quem é a culpa?
minha?

Pedem-me
para esconder meu ponto de vista
deles por medo do medo deles.

Envelhecer não é crime,

mas a vergonha
de uma vida deliberadamente desperdiçada

entre tantas outras deliberadamente desperdiçadas
é.

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1.
Tantas coisas no ar! fuligem,
bolas de elefante, uma nuvem chinesa
que já desabou por completo, um gato
balançado pelo rabo
e as sensações
dos mortos que batem e se esbarram
dentro dos meus olhos cansados

2.
Lá nas profundezas vive um passarinho
que só cantarola, um canto de coragem

e temperança; administra uma fundição
e como é firme ao pegar as coisas! arranca-as
do limo e depois – oh, céus! – numa travessura

ele as joga no caldeirão da feiura

e já um pôr do sol vem nomeando
os álamos que, aguados, só veem a si mesmos

3.
Ah ser um anjo (se anjos houvesse!) e subir
direto ao céu e dar uma olhada e depois
descer

sem estar coberto com aço e alumínio
fulgurantemente feio nas distâncias puras e estalando e
estourando, arfando

mas ser parte do topo das árvores e do azul, invisível,
na escuridão iridescente ao longe,
silencioso, ouvindo ao
ar tornar-se não ar tornar-se ar de novo

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Dos vales terrenos chega até nós o anseio da vida:
impulso desordenado, ébria exuberância, sangrento aroma de
repastos fúnebres.
São espasmos de gozo, ambições sem termo,
mãos de assassinos, de usurários, de santos,
o enxame humano fustigado pela angústia e o prazer.
Lança vapores asfixiantes e pútridos, crus e cálidos,
respira beatitude e ânsia insopitada,
devora-se a si mesmo para depois se vomitar.
Manobra a guerra e faz surgir as artes puras,
adorna de ilusões a casa do pecado,
arrasta-se, consome-se, prostitui-se todo
nas alegrias de seu mundo infantil;
ergue-se em ondas ao encalço de qualquer novidade
para de novo retombar na lama.
Já nós vivemos
no gelo etéreo transluminado de estrelas;
não conhecemos os dias nem as horas,
não temos sexos nem idades.
Vossos pecados e angústias,
vossos crimes e lascivos gozos,
são para nós um espetáculo como o girar dos sóis.
Cada dia é para nós o mais longo.
Debruçados tranquilos sobre vossas vidas,
contemplamos serenos as estrelas que giram,
respiramos o inverno do mundo sideral;
somos amigos do dragão celeste:
fria e imutável é nossa eterna essência,
frígido e astral o nosso eterno riso.

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Poema "Aqui Te Amo" [Pablo Neruda]

Nos obscuros pinheiros o vento desenlaça.
A lua fosforesce sobre as águas errantes.
Dias iguais se perseguem.

A névoa se desenha em figuras dançantes.
Uma gaivota de prata se descola do ocaso.
Às vezes uma vela. Altas, altas estrelas.
Ou a cruz negra de um barco.
Só.

Às vezes amanheço, e até minha alma está úmida.
Soa, ressoa o mar distante.
Este é um porto.

Aqui te amo.
Aqui te amo e em vão te oculta o horizonte.
Estou te amando ainda entre estas frias coisas.
Às vezes vão meus beijos nessas embarcações pesadas,
que correm pelo mar até aonde não chegam.
Já me creio esquecido como essas velhas âncoras.

São mais tristes os molhes quando a tarde atraca.
Minha vida se afadiga faminta inutilmente.
Amo o que não tenho. Tu estás tão distante.
Meu fastio faz força com os lentos crepúsculos.
Mas a noite chega e canta para mim.

A lua faz girar sua roda de sonho.
Me olham com teus olhos as estrelas maiores.
E como eu te amo, os pinheiros no vento
querem cantar teu nome com suas folhas de cobre.

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Sara Teasdale nasceu em St. Louis, Missouri, em uma família rica. Quando jovem, viajou para Chicago e conheceu Harriet Monroe e o círculo literário em torno da Poesia.
Sara ganhou o primeiro Prêmio Columbia de Poesia em 1918, prêmio que mais tarde seria renomeado como Prêmio Pulitzer de Poesia.

Poema "Chuvas Suaves Chegarão" [Sara Teasdale]

Chuvas suaves chegarão e o cheiro de chão,
E andorinhas revoando, seus rútilos sons;

E sapos nos brejos cantarolando na noite,
E ameixeiras silvestres em seu branco oscilante,

Tordos trajarão incandescentes ornamentos
Trinando seus caprichos em baixos tapamentos;

E ninguém então saberá da guerra, ninguém
Se importará quando ela terminar enfim.

Ninguém se importaria, nem árvore nem ave,
Se os homens morressem em sua totalidade;

E a própria primavera, ao acordar na aurora,
Sequer perceberia se fôssemos embora.

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Poema "Então queres ser escritor?" [Charles Bukowski]

se não irrompe de dentro de você
apesar de tudo,
não faça.

a menos que venha sem pedir do seu
coração e da sua mente e da sua boca
e das suas entranhas,
não faça.

se você tem que se sentar por horas
encarando a tela do computador
ou debruçado em sua máquina de escrever
procurando palavras,
não faça.

se você estiver fazendo isso por dinheiro ou
fama,
não faça.

se estiver fazendo isso porque quer
mulheres em sua cama,
não faça.

se você tem que sentar lá e
reescrever de novo e de novo,
não faça.

se é cansativo apenas pensar em fazer isso,
não faça.

se estiver tentando escrever como outra
pessoa,
esqueça.

se você tem que esperar isso rugir de dentro de
você,
então espere pacientemente.
se isso nunca rugir de dentro de você,
faça alguma outra coisa.

se você primeiro tem que lê-lo para sua esposa
ou sua namorada ou seu namorado
ou seus pais ou para ninguém,
você não está preparado.

não seja como tantos escritores,
não seja como tantos milhares de
pessoas que se consideram escritoras,
não seja lento e entediante e
pretensioso, não se consuma com amor-
-próprio.
as livrarias do mundo têm
bocejado até dormir
sobre seu tipo.
não faça parte disso.
não faça.

a menos que isso venha de dentro
da sua alma como um foguete
a menos que manter isso
te leve a loucura ou
suicídio ou assassinato,
não faça.

a menos que o sol dentro de você esteja
queimando suas entranhas,
não faça.

quando for a hora,
e se você tiver sido escolhido,
isso será feito
sozinho e isso continuará se fazendo
a menos que você morra ou isso morra em você.

não há outra maneira.

nem nunca houve.

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Hermes Figueiredo narra o poema “Enquanto quis Fortuna que Tivesse” de Luis de Camões

Enquanto quis Fortuna que tivesse
esperança de algum contentamento,
o gosto de um suave pensamento
me fez que seus efeitos escrevesse.

Porém, temendo Amor que aviso desse
minha escritura a algum juízo isento,
escureceu-me o engenho com tormento,
para que seus enganos não dissesse.

Ó vós, que Amor obriga a ser sujeitos
a diversas vontades! Quando lerdes
num breve livro casos tão diversos,

verdades puras são, e não defeitos...
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos!”

Nesta poesia de Camões as duas divindades que se opõem são Fortuna e Amor. Fortuna é a deusa romana da esperança e da sorte. No primeiro quarteto, nota-se a influência desta sobre o eu lírico, que passa a escrever os versos na perspectiva de experimentar alguma alegria. O contraponto a essa alegria surge no segundo quarteto, com a presença do Amor, também conhecido na mitologia romana por Cupido. O poder que ele exerce sobre as pessoas é o de submeter os indivíduos à sua vontade ou aos seus caprichos, o que, nesse caso, se traduz na ação de atormentar o poeta, escurecendo o seu raciocínio, impedindo-o de revelar aos leitores os enganos do Amor.

Nos dois últimos versos, formula-se a ideia de que a compreensão do sentido da obra poética do autor dependerá da experiência amorosa do leitor.

Emily Brontë, célebre escritora do clássico britânico O Morro dos Ventos Uivantes.
Seu nome é bastante conhecido, mas pouca gente sabe quem foi a mulher por trás desse trabalho literário tão fascinante.
Emily Jane Brontë (1818 – 1848) é a quinta dos seis filhos de Patrick Brontë e Mary Branwell. Seu pai, que é reverendo, criou seus filhos depois da morte da esposa, quando Emily tinha três anos, com a ajuda de sua cunhada, a tia Branwell. Dentre seus irmãos, Emily era a mais reclusa e tímida.

Poema "Estâncias" [Emily Brontë]

Muitas vezes repreendido, porém sempre retornando
Aos primeiros sentimentos que nasceram comigo,
Trocando a busca por riqueza e aprendizado
Por sonhos de coisas que não podem ser:

Hoje, não vou procurar a região das sombras;
Tenho medo de sua insustentável e lúgubre imensidão;
E visões aumentando, legiões após legiões,
Aproximam tão estranhamente o mundo irreal.

Caminharei, mas não nos velhos rastros heróicos,
E não nos caminhos da moral elevada,
E não entre as faces parcialmente distintas,
As formas nubladas de uma história há muito passada.

Vou andar onde a minha própria natureza seria líder:
Aflige-me escolher um outro guia:
Onde os rebanhos cinza nos vales estão se alimentando;
Onde o vento sopra selvagem no lado da montanha.

Que podem revelar as montanhas solitárias?
Mais glória e luto do que eu possa dizer:
A Terra que acorda um coração humano para o sentimento
Pode centrar ambos os mundos do céu e o inferno.

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Este poema publicado em 1966 é um estudo conciso e perspicaz sobre a natureza humana. Sobre aqueles que escondem seus pensamentos usando o oposto do que realmente pensam, pois a maioria dos “pregadores”, como Bukowski os chama, têm uma tendência a não praticar o que pregam.

Poesia "O Gênio da Multidão" [Charles Bukowski]

Existe suficiente má fé, ódio, violência e absurdo no ser humano mediano
para abastecer qualquer exército em qualquer dia

E os melhores no assassinato
são aqueles que pregam contra ele
E os melhores no ódio
são aqueles que pregam o amor
E os melhores na guerra – finalmente –
são aqueles que pregam a paz

Aqueles que pregam Deus, precisam de Deus
Aqueles que pregam paz, não têm paz
Aqueles que pregam paz, não têm amor

Cuidado com os pregadores
Cuidado com os conhecedores, eles têm medo do que não sabem

Cuidado com aqueles que elogiam com facilidade
Pois eles precisam de elogios em troca

Cuidado com aqueles que procuram multidões constantes
Pois eles não são nada sozinhos

Cuidado com o homem mediano e a mulher mediana
Cuidado com o seu amor, seu amor é mediano
Buscam o mediano

Mas há genialidade no seu ódio
Há genialidade o bastante no seu ódio para te matar

Para matar qualquer um

Não querendo a solidão
Não entendendo a solidão
Eles tentarão destruir qualquer coisa
Que for diferente deles

Não sendo capazes de criar arte
Eles não entenderão arte
Considerarão seu fracasso como criadores
Apenas como um fracasso do mundo

Não sendo capazes de amar plenamente
Eles acreditarão que seu amor é incompleto

E então eles terão ódio de você
E seu ódio será perfeito

Como um brilhante diamante
Como uma faca
Como uma montanha
Como um tigre
Como cicuta

Sua melhor arte

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Esse poema faz parte do livro de Gibran, escrito em 1950 e contém 56 parábolas, histórias e poesias no estilo totalmente inimitável de Gibran.
Ilustrado com 4 pinturas e desenhos de sua autoria, é a edição mais importante deste grande escritor.

Poesia "Uma Lágrima e um Sorriso" [Khalil Gibran]

Eu não trocaria as tristezas do meu coração
Para a alegria da multidão.
E eu não teria as lágrimas que a tristeza, faz
Fluir de todas as minhas partes, se transformar em risada.

Eu gostaria que minha vida continuasse a ser uma lágrima e um sorriso.

Uma lágrima para purificar meu coração e me dar o entendimento, dos segredos da vida e das coisas ocultas.
Um sorriso para desenhar me, para os filhos de minha espécie e
Para ser um símbolo da minha glorificação aos deuses.

Uma lágrima para me unir com os de coração partido;
Um sorriso para ser um sinal da minha alegria na existência.

Eu preferiria morrer no anseio e desejo, do que estar vivo no cansaço e no desespero.

Eu quero a fome de amor e beleza, para estar nas
Profundezas do meu espírito, pois tenho visto que aqueles que estão
Satisfeitos são as mais miseráveis das pessoas.

Eu ouvi o suspiro dos que estão no anseio e desejo, e é mais doce do que a melodia mais harmoniosa.

Com a noite vindo, a flor dobra suas pétalas
E dorme, desejando o amanhecer.
Ao aproximar-se o amanhecer, ela abre os lábios para encontrar
O beijo do sol.

A vida de uma flor é anseio e a realização.
Uma lágrima e um sorriso.

As águas do mar se tornarm vapor, sobem e vão
Juntos à área de nuvem.

E a nuvem flutua sobre as colinas e vales
Até encontrar a brisa suave, então cai chorando
Para os campos e se junta com riachos e rios para regressar ao mar, sua casa.

A vida de nuvens é uma separação e um encontro.
Uma lágrima e um sorriso.

E o mesmo acontece com o espírito, torna-se separado do
Espírito maior para mover no mundo da matéria
E passa como uma nuvem sobre a montanha de tristeza
E as planícies de alegria para atender a brisa da morte
E voltar de onde ele veio.

Para o oceano, do amor e da beleza ---- a Deus.

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Hermes Figueiredo narra o poema "Ainda Te Necessito" de Pablo Neruda

Ainda não estou preparado para perder-te
Não estou preparado para que me deixes só.

Ainda não estou preparado para crescer
e aceitar que é natural,
para reconhecer que tudo
tem um princípio e um final.

Ainda não estou preparado para não te ter
e apenas te recordar
Ainda não estou preparado para não poder te olhar
ou não poder te falar.

Não estou preparado para que não me abraces
e para não poder te abraçar.
Ainda te necessito.

E ainda não estou preparado para caminhar
por este mundo perguntando-me: Por quê ?
Não estou preparado hoje nem nunca estarei.
Ainda te necessito.

Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto (Parral, 12 de julho de 1904 – Santiago, 23 de setembro de 1973), mais conhecido pelo seu pseudónimo e, mais tarde, nome legal, Pablo Neruda (Espanhol: [ˈpaβlo neˈɾuða]), foi um poeta-diplomata chileno e político que ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 1971. Neruda ficou conhecido como poeta quando tinha 13 anos, e escreveu numa variedade de estilos, incluindo poemas surrealistas, épicas históricas, manifestos abertamente políticos, uma autobiografia em prosa, e poemas de amor apaixonados como os da sua coleção Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada (1924).

‘The Day is Done’, de Henry Wadsworth Longfellow, é um poema de onze estrofes separado em conjuntos de quatro versos, ou quadras. As estrofes obedecem a um padrão consistente de rima, pois o segundo e quarto versos de cada quadra rimam. O poeta optou por não rimar o primeiro e o terceiro verso. Essa escolha foi feita em um esforço para manter o leitor envolvido.

Poesia "O Dia Acabou" [Henry Wadsworth Longfellow]

O dia acabou, e a escuridão
Cai das asas da noite,
Como uma pena é lançada para baixo
De uma águia em seu vôo.

Eu vejo as luzes da aldeia
Brilha através da chuva e da névoa,
E um sentimento de tristeza toma conta de mim
Que minha alma não resista:

Um sentimento de tristeza e saudade,
Isso não é semelhante à dor,
E se assemelha a tristeza apenas
Como a névoa se assemelha à chuva

Venha, leia para mim algum poema,
Algumas canções simples e sinceras,
Isso deve acalmar esse sentimento inquieto,
E banir os pensamentos do dia.

Não dos grandes mestres antigos,
Não dos bardos sublimes,
Cujos passos distantes ecoam
Pelos corredores do tempo.

Pois como acordes de música marcial,
Seus pensamentos poderosos sugerem
A labuta e esforço sem fim da vida;
E esta noite eu anseio por descanso.

Leia de algum poeta mais humilde,
Cujas canções jorraram de seu coração,
Como chuvas das nuvens de verão,
Ou começam as lágrimas das pálpebras;

Quem, através de longos dias de trabalho,
E noites desprovidas de facilidade
Ainda ouviu em sua alma a música
De melodias maravilhosas.

Essas músicas têm poder para acalmar
O pulso inquieto do cuidado,
E venha como a bênção
Isso segue depois da oração.

Em seguida, leia o precioso volume
O poema de tua escolha,
E emprestar à rima do poeta
A beleza da tua voz.

E a noite se encherá de música,
E os cuidados, que infestam o dia,
Devem dobrar suas tendas, como os árabes,
E como roubar silenciosamente.

0:00 - Intro
0:07 Estrofe 1 - O dia acabou, e a escuridão
0:19 Estrofe 2 - Eu vejo as luzes da aldeia
0:35 Estrofe 3 - Um sentimento de tristeza
0:50 Estrofe 4 - Venha, leia para mim algum poema,
1:08 Estrofe 5 - Não dos grandes mestres antigos,
1:19 Estrofe 6 - Pois como acordes de música marcial,
1:36 Estrofe 7 - Leia de algum poeta mais humilde,
1:50 Estrofe 8 - Quem, através de longos dias de trabalho,
2:04 Estrofe 9 - Essas músicas têm poder para acalmar
2:17 Estrofe 10 - Em seguida, leia o precioso volume
2:30 Estrofe 11 - E a noite se encherá de música,

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Se você quer muito uma coisa,
O suficiente para sair e lutar por isso,
Trabalhar dia e noite por isso,
Abrir mão do seu tempo, do seu sono, da sua paz, por isso.

Se o simples fato de desejar isso
Faz você se sentir meio fora de si,
E ainda assim não se sentir cansado com isso.

Se isso te fizer abandonar tudo que é espalhafatoso e fútil;
Se sem isso a vida lhe parecer vazia e inútil;
E tudo que você planejar e sonhar for sobre isso.

Se de bom grado você suar por isso,
Se preocupar e planejar por isso.
Se por isso você superar seus medos perante Deus
E diante de qualquer homem.

Se você simplesmente for atrás do que você quer;
Com toda sua capacidade,
Força e sagacidade;
Fé, esperança, confiança e uma obstinação severa;

Se nem a miséria, nem a fome,
Nem doença, ou a dor
Do seu corpo, ou da sua mente;
Puderem te afastar do que você quer...

Então, desta forma obstinada e severa,
Se você perseguir seu desejo e continuar,
Você vai conquistar!

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Como um novelo de seda solta soprado contra um muro
Ela caminha pela balaustrada de uma rota de acesso
aos Jardins de Kensington,
E está morrendo aos bocados
de um tipo de anemia emocional.

Ao redor há uma turma
de sujos, robustos, inextinguíveis infantes dos muitos pobres.
Eles herdarão a terra.

Ela é o fim de uma estirpe.
Seu tédio é requintado e excessivo.
Ela gostaria de alguém para conversar,
E está algo receosa de que eu
venha a cometer tal indiscrição.

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Ralph Waldo Emerson nasceu em Boston, nos Estados Unidos, no dia 23 de maio de 1803. Filho do Reverendo Willian Emerson, figura ilustre nas artes e na #literatura que impulsionou o ambiente cultural de Boston e de Ruth Haskins com quem teve cinco filhos. Ficou órfão com oito anos de idade. Nos três anos seguintes, a mãe e as crianças continuaram morando na casa paroquial da Igreja. Apesar de a família ter passado por muitas necessidades, a preocupação da mãe com a educação dos filhos e a influência intelectual da tia Mary Mood Emerson estiveram sempre presentes. Ralph foi estudar em Harvard, aos 14 anos de idade, obtendo a graduação quatro anos mais tarde, em 1821.
Dedicou grande parte da sua vida a palestras, das quais resultou parte significativa da sua obra. Teve atividade relevante em diversos jornais e obteve também reconhecimento através da escrita e tradução de diversos #poemas

#poesia "O que é Sucesso?" [Ralph Waldo Emerson]

Rir muito e com frequência;
ganhar o respeito de pessoas inteligentes
e o afeto das crianças;
merecer a consideração de críticos honestos
e suportar a traição de falsos amigos;
apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros;
deixar o mundo um pouco melhor,
seja por uma saudável criança,
um canteiro de jardim
ou uma redimida condição social;
saber que ao menos uma vida respirou mais fácil
porque você viveu. Isso é ter tido sucesso.

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Philip Arthur Larkin (1922-1985) nasceu em Coventry, Inglaterra. Um dos mais destacados poetas britânicos modernos, seu primeiro livro de poesia Night Ship (1945), entre outros, The Whitsun Weddings (1965), High Windows (1974) e Aubade (1977). Após se graduar em língua inglesa e literatura na Universidade de Oxford, em 1943, Larkin virou bibliotecário e passou 30 anos de sua vida cuidando da biblioteca na Universidade de Hull. Em 1984, declinou de ser nomeado poeta laureado alegando não dispor de tempo para os compromissos decorrentes dessa posição. Morreu de câncer, aos 63 anos, exatamente como seu pai, que morreu da mesma causa, com a mesma idade, e que também foi bibliotecário. Era certamente um dos poetas prediletos de John Lennon: curiosamente, as canções Imagine e Working Class Hero parecem ressoar temas de Larkin.

Poema "Continuar a Viver" [Philip Larkin]

Continuar a viver – isto é, repetir
Um hábito formado para obter o necessário –
Quase sempre significa perder, ou passar sem.
É variável.

Essa perda de interesse, cabelos e ambição –
Ah, se o fosse pôquer, sim,
Você poderia descartá-los, fazer um full house!
Mas é xadrez.

E uma vez que tenha percorrido toda a extensão da mente,
O que você comanda é claro como uma lista de carga.
Nada mais deve, para você, ser considerado
Como existente.

E qual é o lucro? Apenas que, com o tempo,
Meio que identificamos a marca cega
Que todos os nossos comportamentos carregam, podemos rastreá-lo até em casa.
Mas para confessar,

Naquela serena tarde em que nossa morte começa,
O que foi, não é totalmente satisfatório,
Já que se aplicou apenas a um homem uma vez,
E a um agonizante.

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Category Arts & Literature

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