Em nossa época, a ascensão do marketing farmacêutico é uma nova forma de sofisma que mina a integridade da pesquisa publicada nas revistas médicas revisadas por pares e a reputação da profissão médica. Nessa entrevista você verá como os sofistas mod…
Em nossa época, a ascensão do marketing farmacêutico é uma nova forma de sofisma que mina a integridade da pesquisa publicada nas revistas médicas revisadas por pares e a reputação da profissão médica. Nessa entrevista você verá como os sofistas modernos se infiltraram nas revistas médicas e fizeram disso seu fórum de promoção; como a retórica médica usurpou a ciência médica – uma vergonha em uma época supostamente devotada à medicina baseada em evidências. Você entenderá a prática que fornece uma fachada acadêmica e científica para pesquisas projetadas e conduzidas pela própria fabricante que tem interesse na venda do mesmo. A “escrita fantasma” é projetada para dar às publicações científicas a aparência de objetividade quando, na verdade, ocultam conflitos de interesse generalizados. Um dos principais problemas aqui é o relato incorreto dos dados analisados numa pesquisa. Muitos desses ensaios são projetados para favorecer a medicação do estudo. A empresa patrocinadora fornece resumos dos dados que criam a aparência de resultados favoráveis. Apenas os ensaios clínicos positivos são selecionados para as publicações escritas por fantasmas. As publicações distorcem o perfil das drogas pela supressão de dados negativos. Os periódicos privilegiam o conteúdo de valor comercial produzido por empresas farmacêuticas em detrimento de estudos mais equilibrados ou que façam uma avaliação crítica dos estudos produzidos pela indústria. Assim, frequentemente não está claro quais estudos publicados representam avaliação feita de forma independente dos produtos de uma empresa. Depois que os artigos escritos por fantasmas são publicados, eles são citados nos materiais promocionais das empresas farmacêuticas, e na literatura médica revisada por pares como verificação independente, e pacientes recebem medicamentos prescritos nos quais o potencial de dano supera o benefício.
Como o controle de manuscritos pela indústria pode facilitar a manipulação de dados para favorecer o medicamento do estudo. (Langdon-Neuner, 2008)
Os periódicos evoluíram para operações de lavagem de informações para a indústria farmacêutica (Richard Horton, 2004).
Uma investigação do Comitê de Saúde da Câmara dos Comuns do Reino Unido estimou que mais de 50% dos ensaios clínicos publicados podem ser escritos por fantasmas (House of Commons, 2005).
A indústria farmacêutica foi, portanto, acusada de comercializar doenças para o que são meramente condições normais de vida e de exacerbar a dependência doentia e o uso excessivo de drogas (House of Commons, 2005).
Publicação: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3031939/
A ilusão da medicina baseada em evidências - Leemon McHenry, PhD (Legendado)
https://rumble.com/embed/vmn4t3/?pub=4
Live do Clube de Commonwealth da Califórnia
https://youtu.be/6A_jzdCDSZk
