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Avenida Duarte Lemos na Vila Rubim
A arquitetura moderna já tomou a maior parte do antigo bairro
Progresso acaba com tradições na
velha Vila Rubim
A Vila Rubim, numa demonstração de não imunidade ao progresso vai perdendo, de modo rápido, suas características de bairro surgido há mais de 60 anos.
Muitos dos velhos prédios
cederam - e outros vão cedendo -lugar a construções, num processo acelerado de modernização. Mas, embora modernizando-se, a Vila ainda guarda remanescentes de um passadoafinal não tão distante.
Vistos, por exemplo, na arquitetura dos antigos edifícios, que a desafiar o tempo e a especulação imobiliária, e nos móveis ainda originais das primeiras casas comerciais, como a Andião, a Giacomin, a Ronchi, a Vicentini, a Mário Zardini, todas instaladas há 30, 40 ou 50 anos.
Os comerciantes pioneiros convivem com a modernizaçao, com o desenvolvimento,
mas sem aceitá-los de forma integral.
Isto, motivados pela insegurança tipica de centros urbanos e, principalmente, pelo ruido provocado pelos veículos que trafegam nas avenidas Alexandre Buaiz, Elias Miguel e Duarte Lemos, respecivamente entradas e saida de Vitória.
Um movimento que se inicia às 4 horas, com o tráfego dos coletivos, e que só termina 21 horas depois.
TRADIÇÃO
Há pouco tempo, uns tra anos, a Vila perdeu uma de suas tradições: o Bar Santos, fundado na década de 30. Nele, que funcionava das 2 às 5 da manhã, já estiveram, segundo relembra um de seus ex-proprietários,
José Caseira, o presidente João Figueiredo, o governador de Minas, Tancredo Neves e, além de jornalistas, politicos, artistas, juizes e desembargadores, teve assíduos, como o Dr. Beleza, superintendente da Estrada de Ferro Vitória-Minas, que o frequentou durante 25 anos.
O fogão de lenha, usado no preparo dos alimentos, as mesas em ferro e mármore e a maioria das prateleiras àfixadas nas paredes já não existem mais. Das prateleiras apenas uma, o espaço físico interior já sofreu várias reformas e, descaracterizado, é agora uma lanchonete.
Embora ainda conserVe o nome, depois da primeira transferência, em 1980, o atual é seu terceiro proprietário.
Há 42 anos, Antônio Pietro Giacomin é dono da primeira Casa Giacomin, e a da Duarte Lemos. E durante todo este tempo executa o mesmo trabalho: o conserto de máquinas de costura manuais. 1941 conta ele a— estou aqui consertando máquinas. E elas ficam melhores que novas".
Em sua loja, estão à venda as mais variadas peças para decoração. São moinhos de café, imagens de santos, oratórios, máquinas manuais de costura...
E ele vai falando sobre uma delas: "Esta máquina de costura em ferro tem 150 anos e foi fabricada ppr alemães. Os oratórios, todos foram feitos a facão e canivete, e têm de 50 a 150 anos. "0s preços também são os mais variados: a máquina de 150 anos custa CrS 10 mil, os oratórios de Cr$ 5 a Cr$ 50 mil e as imagens barroças de Cr$ 5 a Cr$ 25 mil.
Category | Arts & Literature |
Sensitivity | Normal - Content that is suitable for ages 16 and over |
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